A nova identidade visual da Boca Rosa gerou reações intensas nas redes sociais após o lançamento do vídeo no Instagram. Comentários como “Quando o verbal fala uma coisa e o visual outra” e “Batom tem cor, boca tem cor, maquiagem tem cor, base tem cor, a marca tem cor no nome e faz um rebranding pra ficar cinza? Sem vida? Boca morta? Pode chamar a gestão de crise, porque ficou bem ruim” refletem a surpresa e a discordância de alguns seguidores.
Sumário do Conteúdo
Um novo jeito de se reinventar
Em minha análise pessoal como Designer Gráfico, considero essa mudança bastante ousada, possivelmente com uma estratégia que deve ser colocada em seu lançamento. No mercado competitivo atual, marcas que conseguem se destacar são aquelas que se arriscam. A crítica mais recorrente foi sobre a mudança de cor, retirando o rosa que é tão emblemático. Entretanto, ao assistir ao vídeo, percebe-se que o rosa ainda faz parte da paleta, embora em tons secundários. Acredita-se que o cinza pode complementar e modernizar, criando um diferencial significativo.
É crucial não julgar precipitadamente uma marca que decide mudar. Há toda uma estratégia por trás dessas decisões, envolvendo estudos e análises de mercado. Muitas vezes, as mudanças visuais refletem uma evolução na forma como a marca se comunica com seu público-alvo. Questionar se uma marca chamada “Boca Rosa” precisa necessariamente ser rosa é válido, afinal, a identidade visual não precisa literalmente representar o nome da marca.
Pessoalmente, aprecio a coragem em se reinventar, mas vejo espaço para aprimoramentos, especialmente na tipografia principal, que poderia ser mais distintiva. O ícone escolhido transmite modernidade, mas um refinamento adicional poderia resultar em algo ainda mais impactante. Aguardemos o lançamento oficial em 25 de junho para entender melhor o conceito por trás de todas as mudanças e como elas se integrarão à nova fase da marca.
A discussão sobre identidade vai além das cores e dos elementos gráficos. Envolve a essência da marca, sua promessa ao consumidor e a forma como deseja ser percebida no mercado. Nesse caso é uma marca conhecida por sua influência no segmento de beleza e maquiagem, a decisão de adotar um tom mais sóbrio pode representar uma tentativa de se posicionar como uma marca mais madura e sofisticada. Essa estratégia pode atrair um público mais amplo, incluindo consumidores que valorizam a elegância e a simplicidade no design.
Contudo, é compreensível que os fãs mais ardorosos expressem decepção inicialmente. A mudança radical em uma identidade conhecida pode causar estranheza e resistência. É um desafio para qualquer marca equilibrar a inovação com o respeito pela história e pela identidade já estabelecida. A adaptação gradual dos consumidores à nova identidade visual exigirá tempo e esforço contínuo em comunicar os benefícios e a intenção por trás da mudança.
Além disso, vale destacar que o minimalismo tem sido uma tendência crescente no design contemporâneo. Muitas marcas estão optando por uma estética mais limpa e simplificada, buscando transmitir uma imagem de modernidade e sofisticação. O minimalismo não se limita apenas ao visual, mas também influencia a maneira como as marcas se comunicam com seu público e como são percebidas no mercado.
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A estratégia de rebranding pode ser vista como uma resposta a essas tendências, buscando se alinhar com as expectativas atuais dos consumidores e se diferenciar em um mercado competitivo. É importante lembrar que a identidade visual é uma ferramenta poderosa de comunicação, capaz de evocar emoções e transmitir mensagens sutis sobre os valores e a personalidade de uma marca.
À medida que a Boca Rosa se prepara para o lançamento oficial de sua nova identidade visual, os próximos passos serão cruciais para consolidar essa transição e conquistar a aceitação do público. A transparência e a comunicação aberta serão fundamentais para explicar as razões por trás das escolhas de design e para envolver os consumidores nessa jornada de transformação.
“Tenho que dar os parabéns a o designer Gráfico que conseguiu convencer que isso era uma boa ideia… sério, que briefing foi esse?”
Achei um tanto despropositado o comentário dessa pessoa. Quem somos nós para julgar assim um colega de profissão? Se não nos valorizarmos, quem mais o fará? Os designers, inclusive, devem evitar julgamentos definitivos sobre o que é certo ou errado; afinal, não há verdades absolutas no design. Não existe beleza ou feiura definitiva, e quem acredita ter todo o conhecimento revela apenas sua própria ignorância.
Devemos ser mais cautelosos ao opinar sobre o trabalho alheio, especialmente ao lidar com iniciantes. Críticas severas podem desmotivar profundamente alguém. Antes de falar, é essencial pensar, demonstrar compreensão e se colocar no lugar do outro, tanto na nossa profissão quanto em todos os aspectos da vida. Vamos cultivar empatia!
Conclusão: Boca Rosa nova identidade visual
Concluindo, a discussão em torno da nova identidade visual ilustra a complexidade e a importância do design na construção e na evolução das marcas. Enquanto alguns podem ver a mudança como um risco, outros podem reconhecer sua coragem e visão estratégica. O tempo dirá como essa nova identidade será percebida e aceita pelo público, mas uma coisa é certa: a Boca Rosa está determinada a continuar sendo uma figura de destaque no universo da beleza e da moda.
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